A segunda redação do Concurso de Redação a ser publica é da aluna Bianca Marques. Parabéns!
As primeiras escolas surgiram entre as civilizações da mesopotâmia e a do Egito, com o intuito de transmitir o ensinamento aos jovens. Durante o percurso histórico até o século XVIII, quando sofreu suas primeiras mudanças, por exemplo, nas salas de aula, a maneira como era transmitido o conhecimento do professor para o aluno. Nos dias de hoje, a educação ainda é um dos importantes pilares na formação dos indivíduos e grande parte está vinculada com as escolas.
Vale a pena destacar aspectos bilaterais ligados ao tema. Por um lado, a educação auxilia na formação do estudante, do seu caráter, em sua maneira de pensar como ele irá agir em sociedade. Por outro lado, inúmeras mudanças que a educação sofreu até os dias atuais, uma delas causou a queda na qualidade do ensino público. Fator que reflete em pesquisas realizadas como a que a Alfa e Beta realizou em que apenas 10% dos alunos no ensino médio atingem nível satisfatório. Assim, é decepcionante como os jovens brasileiros de baixa renda se encontram em tamanha dependência da educação pública que não é eficaz.
Inúmeros fatores explicam o motivo da educação pública estar em tal situação. Entre as causas temos a qualidade precária da estrutura física dos colégios, principalmente no ensino médio, pois é quando o aluno está se preparando para decidir seu futuro profissional. É nestes locais onde mais ocorre, por exemplo, a superpopulação das salas de aula, a falta de professores, a falta de incentivo aos alunos e a escassez dos materiais didáticos.
As consequências se dão ao fato dos alunos e estudantes das escolas públicas estarem em desvantagem de aprendizado comparando-se com as escolas particulares, fator que não deveria existir. Pois, o papel do Ministério da Educação, assim como a do governo são acima de tudo visar uma educação de qualidade, e que a supra durante este percurso. Logo, analisar essas duas facetas questionáveis é essencial para a melhoria na educação pública.
Cabe ao indivíduo como parte da sociedade exigir o que é seu por direito, no caso, uma educação de qualidade. Compete ao governo, isto incluso o Ministério da Educação, uma reforma estrutural como também educacional. Ou seja, como o intuito de igualar o nível de aprendizado das escolas públicas e particulares, com isso não seria necessário cotas para “igualar” os estudantes. Assim, estariam nas mesmas condições na hora de prestar vestibular, na escolha de seu futuro profissional.